sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Eles X Eu


Tantas frases repetidas
Músicas ouvidas
Tantas roupas copiadas
Idéias plagiadas
Tantos ideais censurados
Um comportamento criticado

Quase uma energia sugada
Dos tons invejados
Ah, natos insensatos!

Ah, o renascer da mais bela criatura
Mesmo que sem pétalas, ainda vive
È diferente, andrógena!

Tudo é agora tão diferente agora
Tudo é agora tão natural

Deve ser a sede de vinho
Que se embriaga no auto-próprio amor
È o êxtases que toma as artérias
È a luz e o calor
È o charme em pessoa
Pseudoamor

Um pacto, um segredo
Um caminho, uma sina
Um destino a seguir
Mesmo que roam, que corroam
Tem um barquinho para atracar
E gozar

2 comentários:

jeff disse...

prq não podemos ser capazes de reinventar??? a resposta?! somos (me excluo) limitados em nossos pensamentos....
prq não experimentar o "diferente agora" e saborear o "agora tão natural"??? a resposta?! temos (me excluo mais uma vez) medo de reinventar, ousar. é mais fácil copiar, repetir e ser apenas mais um na multidão....
o legal disso tudo é saber que (não estou sozinho) sempre existe "um barquinho para atracar e gozar"

Marina M.Cardoso disse...

Nada se cria, tudo se copia.
Hoje, quanto mais nos esforçamos para sermos diferentes mais iguais ficamos.
Penso que, é melhor não pensar... é melhor se vestir do jeito que dá, não pentear o cabelo, não ligar, não levantar bandeiras, não se posicionar. Anular-se é ser diferente... ser nulo. Mas ninguém poder ser zero a vida inteira. É preciso ser um ou dois.
E a partir do momento que pensamos (afinal, somos feitos para isso) e temos opiniões, somos todos iguais, mesmos que os pensamentos sejam diferentes.
Todos tem uma opinião, um lado. Enfim... tudo igual. Ser ignorante (do Lat. ignorante adj. e s. 2 gén., indivíduo que ignora; que não tem ilustração; desconhecedor; que não possui a habilidade, o saber que a sua profissão exige.) nos tempos de hoje é ser original.